domingo, 14 de novembro de 2010



A mulher dos novos tempos

Vive horas e momentos
de intensos fragmentos
Corre, corre todo dia
Sol a sol e noite fria
Toma o ônibus, toma o trem
Espera a carona que vem.
Anda a pé
Pensa que faz o que quer
Na situação de mulher
Que lutou com ousadia
Por carteira assinada
Férias remuneradas
Décimo terceiro e direito a moradia.
Licença maternidade.
Segurança no trabalho
Pra evitar enfermidade.
Enfrentou a covardia
Criando a delegacia
Da mulher que não se cala
Sofre chora e não se abala.
Se comove com a dor
Se prepara para o amor
Do marido que não veio.
Fica triste com receio
O trabalho é mais um meio
De ocupar nobres momentos
Da mulher dos novos tempos.

Maria Isabel R. Ertel

Um comentário:

  1. Olhei o curta metragem submissão. Muito ainda precisa ser feito no mundo para a libertação de todas as mulheres. Mas tem também aquelas que ja foram prá lá de Bagda.

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