domingo, 2 de setembro de 2018

As vestes da morte

                    Maria Isabel Raenke Ertel

Como é triste saber
Que todas elas
E tantas outras
Foram vitimas do crime
Maria, Lucia Teresinha,
Mariele e Francine
Tiveram tão pouca sorte.
Encontraram com a morte
Revestida de crueldade
Do medo e da indiferença
Do não sei! do não vi!
E tenho raiva de quem sabe!
As vestes da morte
Se encondem atrás da capa
Dos bandidos e psicoatas
Que fazem parte do mundo
As vestes da morte
Moram na casa da estupidez
Daqueles que te roubam a vida
Na mais tenra idade.
As vestes da morte
são peças básicas
Do vestuário;
Do mortuario
De dor e do sofrimento
Cuidado!!!
Maria, Lucia Teresinha,
Mariele e Francines
As vestes da morte
Estão soltas por ai.
E sempre tem um psicopata
Disposto a nos fazer vestir

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