quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Arquiteto da vida
O velho comunista
Era cheio de imaginação
Conseguiu projetar Brasília
Feito asas de avião.

Era arquiteto da vida
Do sonho e do concreto
Dobrando o ferro e aço
Subliminou pelo espaço
Fez do concreto armado
Um amigo um aliado
A voar para todo lado.

Nas obras do seu projeto
Houve até quem criticou
Mas as colunas da Alvorada
O mundo inteiro copiou.


Arquiteto da fantasia
Imodesto em demasia
Guardou em sua gaveta
O projeto monumental
Da Praça da Cidadania.

Desenhou no Belo Horizonte
A Pampulha em curvilíneo
Não se perdeu no passado.
Viveu o Presente com fascínio.

No meio do improviso
Fez tudo o que era preciso
Sobre a terra vazia
E cheia de poeira
Nasciam de sua prancheta
As ideias que cobriam
A capital brasileira.

Sabendo que a vida era efêmera
Preferiu ser ateu
E talvez agora durma
Sobre a arquitetura celestial
O arquiteto de Brasília

De ideias sem igual.

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