INQUIETAÇÃO.
Hoje minha inquietação.
Não saiu de mim.
Ficou resguardado.
Não sei por que
Mas tenho que ficar calado.
Os ruidos externos
Não mexem comigo
O abster-se dos fatos.
É tudo que consigo.
Esse distanciamento
de certa forma
É o proibir a voz
de fazer certos lamentos.
Sei que os rumores
Da inquietação aprisionada
ferem os meus sentimentos
Não abalam as estruturas
das mentes formatadas.
Mesmo assim
Por isso hoje
Achei justo abandonar
Minha inquietação.
Esse controle subliminar
não pode controlar
o meu pensar.
Não pode sequer penetrar
nas entranhas da minha imaginação.
Só por hoje abandonei minha inquetação.
Pois não abandone a inquietação... se inquiete em inquietar-se para a promoção do belo da arte nessa esfera que não fica quieta... Alimente a fome do leitor de textos tão inquietos: sabe, o poema nasce da inquietude e nela brota ondas como se atirássemos pedrinhas em um lago parado e o fizesse oscilar e "inquitondular".
ResponderExcluirBelo poema!!! Abraços!!!
http://cronutopia.blogspot.com/